A
arte múltipla
original (link do MOMA) está disponível
em vários suportes (e técnicas):
A obra gráfica
original é representada através de artistas como: Goya, Rembrandt, Matisse, Picasso, Dali,
Miró, Tápies...e Paula Rego.
Cada um destes criadores, a seu
tempo, utilizou técnicas várias, que hoje incluimos no conceito de
obra gráfica: gravura, litografia e, para os autores mais
recentes, a serigrafia.
A realização das obras implica a
intervenção directa do artista nas várias fases de processo criativo e no controlo qualitativo dos exemplares e sua autenticação final,
de modo a garantir a autoria e o carácter limitado (usualmente não ultrapassam
os 150/200 exemplares) e irrepetível das edições.
Após as tiragens, inutiliza-se todos
os quadros de impressão.
As tiragens de cada serigrafia são
normalmente reduzidas (no máximo de 200 exemplares, para o circuito comercial - através de
galerias. Estas tiragens são complementadas com alguns exemplares extra-edição
(HC) e propriedade do autor (PA ou E/A).
Deste modo, cada exemplar será
assinado e numerado segundo uma ordem progressiva que irá de 1 até ao número
total da tiragem (1/100, 2/100, ......100/100).
Na numeração a expressão 6/100,
por exemplo, indicará que o exemplar respectivo é o sexto de uma tiragem limite
de 100. Convém notar que a ordem da sequência numérica, ou as edições HC e PA não
significam qualquer diferença de valor entre as obras.
A tiragem reduzida, valoriza a serigrafia na
proporção da sua redução.
Os exemplares têm qualidade
comprovada pelo artista e, como tal, são numerados e assinados - a lápis. Cada serigrafia é usualmente
autenticada com o Selo Branco da gráfica, e acompanhada por uma nota biográfica
sobre o autor.
Os factores relevantes para a valorização
de uma obra de arte múltipla, são:
-
Importância da Obra (original)
-
Currículo do artista
-
Tiragem reduzida
-
Maior participação do artista
-
Complexidade da Obra
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Dimensão
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Gosto do "grande público"