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O Centro de Arte Moderna (CAM)

 

Leonor Nazaré

 

I. A Colecção

 

O Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (CAMJAP), da Fundação Calouste Gulbenkian, existe desde 1983. Dele faz parte um museu que colecciona e expõe arte, sobretudo portuguesa, dos séculos XX e XXI.

 

Porque se chama “Centro” e não “Museu”? Porque, para além da exposição da colecção e de todo o trabalho que aqui se faz relacionado com ela, realizam-se outras exposições, espectáculos, visitas, ateliês e cursos que tornam este espaço um centro de actividades. O restaurante, o jardim e a livraria que nele existem são importantes para tornar a vinda a este centro uma experiência agradável e permitir que as pessoas se demorem nele várias horas se quiserem.

 

Vamos pensar um pouco sobre o que é fazer uma colecção, sobretudo uma colecção de arte.

 

Conheces com certeza pessoas que fazem colecções: de cromos, de brinquedos, de selos, de canetas, de revistas...

 

Quais pensas serem as razões por que elas são coleccionadoras? Podemos pensar em várias: pelo prazer de reunirem muitas peças de algo de que gostam; pelo prazer de terem e de guardarem; para mostrarem aos amigos e fazerem trocas; para se entreterem a organizar e a classificar; para imaginarem umas coisas enquanto arrumam outras; para conseguirem reunir mesmo o que é mais raro e precioso; para cuidarem delas. Essas pessoas olham durante muito tempo para os objectos da sua colecção e fecham muito bem as caixas ou as gavetas onde os guardam, como se se tratasse de um tesouro ou de um segredo; por vezes, levam os seus objectos de colecção a concursos; sentem que fazem parte de um grupo de pessoas com os mesmos interesses.

 

A colecção de um museu não pertence a uma pessoa; é feita por várias pessoas e destina-se a ser vista por toda a gente. A grande diferença entre as colecções individuais e a de um museu de arte é que este tem uma vocação pública e a responsabilidade de escolher as obras que melhor representam a criatividade de uma comunidade ou de um país em determinada época. A colecção de um museu é como uma fatia de memória: as pessoas de determinado grupo, região ou país vão poder conhecer um dos aspectos que melhor as caracterizam em cada momento da História: a sua criatividade artística.

 

Aquilo que alguns inventam, pensam e fazem de artístico é tão importante na vida de um grupo social como aquilo que outros inventam, pensam e fazem em qualquer outra profissão ou na relação com os amigos. A invenção, a imaginação e a reflexão são como as artérias do nosso corpo, que levam os alimentos necessários a todas as partes, ou como os pulmões, onde o ar está sempre a renovar-se. Aqueles que escrevem livros, fazem filmes, inventam música, dança ou teatro ou fazem objectos artísticos fornecem ao seu grupo social uma espécie de “alimento” e de “respiração” sob a forma de objectos, ideias e sensações.

 

Por isso é tão grande a importância de guardar exemplos bem escolhidos do que os artistas fazem ou fizeram, apesar de ser difícil quando ainda não passou muito tempo depois de o terem feito. Esse é um dos problemas de um museu de arte moderna1 ou contemporânea2: é difícil fazer a história de acontecimentos recentes ainda muito misturados com as nossas vidas, mas não é impossível.

 

O Museu do Centro de Arte Moderna tem na sua colecção obras que foram feitas há muitas décadas (desde 1910) e obras que foram feitas há menos de um ano. No caso das mais antigas, o tempo que passou já permitiu perceber a verdadeira dimensão e importância da obra desses artistas. Elas ilustram a nossa visão do passado. As mais recentes estão ligadas à visão do presente por parte das pessoas que trabalham no museu e que conhecem muitos artistas para poderem comparar o que eles fazem e tentar perceber o que é mais interessante guardar.

 

É também para dar a conhecer às pessoas esses muitos artistas que se fazem exposições temporárias3. As obras dessas exposições, na sua maior parte, não integram nem integrarão a colecção do museu, mas fazem parte do mundo onde existem aquelas que são compradas para pertencer à colecção.

 

Há por isso um aliciante muito particular neste museu, como em todos os museus de arte moderna ou contemporânea: é o de ter obras do nosso tempo e de tempos muito próximos do nosso. Quando nos “pedem” que as entendamos, essas obras “sabem” que temos pistas para as entender, se quisermos pensar um bocadinho, pela simples razão de serem do nosso tempo e terem surgido do mundo que nos rodeia.

 

Muitas delas são ousadas e inesperadas, desafiam e surpreendem. Nem sempre são o que parecem à primeira vista e, apesar de terem por vezes um aspecto simples, esperam de nós a vontade de raciocinar e de fazer perguntas. Esperam também de nós o gosto pela novidade e pela diferença do que é habitual. Sem esse gosto, é mais difícil entendê-las.

 

Um artista é normalmente uma pessoa que procura acrescentar alguma coisa a tudo o que já foi feito; é alguém que procura entender-se a si próprio e entender o mundo através da arte que faz, o que só é possível se ele estiver preocupado com as características que o tornam uma pessoa criativa diferente de todas as outras.

 

Para isso, precisa ainda de viver num país onde haja liberdade de expressão e a responsabilidade de a usar de forma construtiva. Só assim poderá concretizar-se a sua vontade de comunicar ideias e formas.

 

A arte mudou tanto no século XX, em relação ao que era nos séculos anteriores, que um século ainda não chegou para tornar fácil e clara para a maioria das pessoas a arte do seu tempo. Elas pensam entender melhor a pintura e a escultura de outros tempos. Mas quem sabe se não passa de uma ilusão, e se não estão a entendê-las de forma diferente daquilo que era pretendido por quem as fez ou de como eram entendidas naquele tempo? É que, no fundo, sem estudar bastante a história desses outros séculos, também não têm as tais pistas para perceber...

 

Vejamos então de que forma a colecção deste museu nos recorda as pistas que, sem dar por isso, já temos para ler as obras de arte do nosso tempo.

 

II. Algumas pistas para entender as obras do CAM

 

Figuras e coisas abstractas

 

Um dos aspectos que mais se alteraram na arte ao longo do século XX foi a necessidade de representar coisas, lugares e pessoas. No final do século XIX já existia a fotografia e os artistas deixaram de precisar de reproduzir o mundo real, tal como ele aparecia diante dos nossos olhos, porque as máquinas fotográficas faziam isso melhor que qualquer outra técnica.

 

Os pintores passaram a concentrar-se cada vez mais nas possibilidades de compor formas e cores e até materiais que colavam à tela. O efeito visual dessas combinações passou, em alguns casos, a ser mais importante do que aquilo que representavam e assim surgiram obras a que se chamou abstractas4.

 

No início do século XX, houve um grupo de artistas que pintavam os objectos e as pessoas como se estivéssemos a vê-los de vários lados ao mesmo tempo, misturando num só desenho todos os desenhos que seriam precisos para os mostrar desses vários lados, ou como se fossem peças de um lego desarrumado e onde tudo ficava fora do sítio e muito mais geométrico. Foi o que fez, por exemplo, Amadeo de Souza-Cardoso, que é talvez o artista mais importante desta colecção.

 

Repara na pintura Retrato de Médico de Amadeo de Souza-Cardoso. Reconheces com certeza um médico com uma bata e um estetoscópio. Mas será que as mangas e as mãos são assim, com linhas rectas? Será que um pescoço se pode descolar tanto de um corpo? Será que o que está à volta dele são paredes aos triângulos e rectângulos de muitas cores, como cartolinas recortadas e coladas? Há alguma janela donde se vejam árvores e casas ou é impossível pensar nisso? Um fumo de cachimbo pode dividir-se em novelos azuis, roxos e cor de laranja e ter um traço preto à volta?

 

Esta figura não nos parece uma pessoa, mas sim um boneco, que pode desmanchar-se e que, se calhar, nem tem volume e pode estar espalmada na parede, como o resto.

 

Um outro artista, Almada Negreiros, disse que Amadeo foi “a primeira descoberta de Portugal na Europa do século XX”. Com a sua estada em Paris e o estabelecimento de vários contactos internacionais, Amadeo conheceu alguns dos mais importantes artistas e tendências do seu tempo na Europa. Chegou mesmo a expor na mais importante exposição internacional realizada em 1913, em Nova Iorque.

 

Ao longo de todo o século, muitos artistas portugueses vão sair do país durante um certo tempo como forma de aprenderem mais e melhor e de se enriquecerem a si próprios e à sua cultura.

 

Mas, voltando à questão dos trabalhos abstractos, poderíamos ainda lembrar que alguns misturam a abstracção4 com a figuração5 (partes de figuras) e outros são totalmente abstractos: às vezes, utilizando figuras geométricas traçadas a régua e esquadro, como no caso de Nadir Afonso; outras vezes, traçando livremente linhas onduladas e formas inventadas, como no caso da pintura de Vieira da Silva.

 

Mais ou menos na altura em que estes trabalhos foram feitos, um outro grupo de artistas misturava abstracção e figuração, um pouco à maneira das imagens estranhas que às vezes aparecem nos sonhos. Neste trabalho de Mário Cesariny, a cabeça de alguém é substituída por uma flor, uma espécie de sol ou de girassol. Como se o pensamento desse alguém tivesse a alegria, a cor e a energia de uma flor ou de um sol. Com a vantagem de ter pernas e poder deslocar-se, o que nenhuma planta pode fazer!

 

Repara como deve ser diferente o estado de espírito de alguém que, no lugar da cabeça, tem um avião de guerra em vez de uma flor! É o caso do boneco construído por Bill Woodrow, artista inglês. (Ver página 25.)

 

É preciso esclarecer entretanto que há também na nossa colecção alguns artistas estrangeiros, cujas obras tem interesse relacionar com as dos artistas portugueses.

 

Todos os materiais são possíveis?

 

Como podes ver pelo exemplo desta última obra, em chapa recortada, os materiais com que é possível fazer uma obra deixaram de ser apenas as tintas e a pedra ou os metais da escultura. Qualquer material6 pode ser usado e qualquer técnica7 pode servir para obter um resultado imaginado.

 

Um exemplo interessante é o trabalho de Ana Hatherly de 1977, chamado As Ruas de Lisboa, no qual a artista colou vários cartazes da Revolução do 25 de Abril de 1974, para depois só rasgar algumas partes e deixar as várias camadas de papéis coloridos à vista. (Ver página 26.)

 

Faz-nos pensar na parede por trás do médico da obra de Amadeu de Souza--Cardoso que viste anteriormente. Os pintores fazem também por vezes algo de semelhante com as tintas, sobrepondo camadas de cores.

 

Outro exemplo de utilização de materiais pouco habituais é o das Caixas de Lourdes Castro, feitas em 1963. Lá dentro, podes encontrar coisas tão diferentes como um passador, latas, um parafuso e uma espátula de pintor, arrumadas e pintadas da mesma cor. Parecem brinquedos ou mesmo lixo, no entanto estão arrumados de forma a criar uma colagem que nos leva a pensar no mundo daqueles objectos, na cozinha, nos armários, nas casas e em quem os utiliza.

Quem olha está também na obra

 

Um trabalho de Ana Vieira utiliza a mesma ideia de arrumação de objectos numa caixa, mas neste caso, em vez de termos a impressão de que são restos, temos a impressão de que são objectos de vestuário e enfeites preciosos: um colar, umas luvas... E um espelho, onde cada pessoa que chega pode ver a sua própria cara, como se estivesse em casa a preparar-se para uma festa.

Com o aparecimento da cara do observador nesse espelho, acontece algo de curioso: a pessoa que vê passa a fazer parte da obra e, sem ela, a obra está incompleta. Por isso há nesta obra um lugar vazio (o espelho) que a nossa cara vai preencher.

 

O que acontece no desenho de Suzanne Themlitz? (Ver página 27.) Já lá está uma cara, que olha para nós com uns grandes olhos abertos e assustados, como se ralhasse ou quisesse meter-nos medo. É uma cara que nos fala sem abrir a boca. Esta é outra forma de nos sentirmos parte da obra: sermos olhados pelo rosto para o qual olhamos.

 

Pinturas, esculturas... E mais?

 

Chama-se instalação8 a um novo tipo de criação artística, que não é escultura, nem pintura, nem desenho, mas que consiste numa ocupação do espaço por objectos e materiais que constroem uma ideia. Ana Vieira fez ao longo da sua vida várias instalações. Por exemplo, existe uma na nossa colecção que não está exposta neste momento, que é uma sala de jantar feita com umas cortinas, uma mesa, cadeiras, pratos e talheres... Chamamos a isso uma instalação. É o caso também da peça de Cabrita Reis que parece uma mesa ou uma casa com panos, panelas e lâmpadas por baixo.

 

Nota que um museu nunca pode ter todas as peças da sua colecção expostas, pois não há espaço. Este museu tem cerca de 6000 obras na sua colecção, e só expõe cerca de 300 de cada vez.

 

Também há vídeos na nossa colecção. São vídeos em que não há propriamente uma história, como num filme: pode haver formas, cores e sons, reunidos às vezes de forma abstracta, ou então uma performance9, ou seja, uma representação de actores, mas sem ser em palco e que parece uma experiência inventada para fazer pensar em qualquer coisa de específico.

 

Ficas a saber então que, ao visitares um museu de arte do teu tempo, não vais encontrar só pinturas, desenhos e esculturas, mas também objectos, instalações, fotografias, vídeos e às vezes até performances ao vivo, que podem estar anunciadas ou documentadas10.

 

Como se vêem as ideias?

 

Há três peças nesta colecção que são exemplos interessantes de uma utilização contemporânea de materiais usados há muitos séculos na escultura: a madeira, a pedra e o metal.

 

O barco de Manuel Rosa, feito de pedra, é construído como um barco partido, impossível de existir ou a naufragar. A pedra é um material tão pesado que nunca poderia flutuar nem servir para fazer um barco. Este é todo feito de coisas impossíveis, como se fosse essa a ideia mais importante para o artista.

 

A bola de Rui Sanches, feita de madeira, parece um meteorito aterrado no museu. É construída como um planeta às fatias, um planeta tão pequeno que quase o podemos abraçar. Além disso, parece que tem várias bocas e narizes, ou pequenas montanhas e vales, e ficamos a achar que respira e sopra por dentro.

 

 

No homem deitado, de Antony Gormley, outro inglês representado na nossa colecção, um metal escuro, o chumbo, serviu para fazer a forma do corpo do próprio artista, que se estende no chão, como se fosse impossível levantar--se com aquele peso, apesar de ser feito de ar por dentro. (Ver página seguinte.)

 

 

Nestas obras, é muito importante aquilo em que nos fazem pensar. Convém por isso reparar que, na arte, não apenas na contemporânea — mas na de todos os tempos —, não importam apenas os materiais e o que os nossos olhos vêem, mas também as ideias, o que pensamos, sentimos, recordamos e até inventamos quando as vemos. Nas obras, “vêem-se” também as ideias.

 

 

Quadros sem moldura e outros temas

 

 

As ideias que existem nas obras são muito diversificadas e podem ter a ver com as coisas mais simples e banais do Mundo. Não têm de ter temas religiosos, retratar pessoas importantes ou contar a história dos reis como dantes.

 

 

Esse é outro aspecto que mudou na arte do século XX: os artistas preferem quase sempre falar das pequenas coisas do dia-a-dia; e quando falam de coisas como o amor, a vida, a morte, e de coisas grandiosas, como a paisagem, o fogo, a água, as árvores e o corpo, fazem-no de maneiras menos imponentes e mais próximas de nós.

 

 

É também por isso que é raro encontrar molduras ou pedestais neste tipo de museus. É que a maneira como as peças estão expostas serve também para nos afastar ou aproximar mais delas, torná-las mais ou menos solenes.

 

 

Há um trabalho de Helena Almeida que nos pede para pensarmos sobre isto: uma tela toda pintada de cor de laranja, cuja moldura, azul, está a deslocar-se para o lado, como se fosse sair dela. (Ver página 21.) Nesta peça, há duas ideias fortes: uma é a de que o próprio ar ou o espaço vazio são também coisas e fazem parte da obra, são uma zona dela; são um material “imaterial”. A parede que está por detrás, tal como esse vazio, é também parte da obra, lembrando que o local onde é apresentada, como dizía-mos há pouco, ajuda a definir as suas características e a forma como olhamos e reparamos nela. A outra ideia é que, como o que está pintado é a própria tela, de uma cor, e a moldura, de outra, e apesar de ser muito vistosa, esta peça quer sobretudo propor-nos uma reflexão sobre a pintura e a relação desta com a moldura que costuma limitá-la.

 

 

Ou seja, para além de tratar da vida, a arte pode também tratar um tema que é a própria arte e as maneiras de ser feita e apresentada.

 

 

Perto e longe ou em toda a parte

 

 

Finalmente, a composição11, isto é, a forma de organizar os elementos uns em relação aos outros dentro da obra, torna-se também diferente durante o século XX, sobretudo porque raramente há chão representado e deixa de se distinguir bem o valor do cimo e do baixo, da esquerda e da direita, do que está longe e do que está perto. Repara nesta pintura de Paula Rego e naquela outra de Julião Sarmento.

 

 

Na de Paula Rego, os bonecos e diabinhos saltam e rodopiam, como se não houvesse nenhum lugar e todos os sítios fossem iguais e possíveis. O seu ar de festa faz com que se sintam “nas nuvens” ou a vida deles pareça um circo sem pista nem tenda.

 

 

Na tela de Julião Sarmento, onde não há cores vivas como nesta, mas apenas o preto e o branco, aquela mulher ficou também suspensa no ar. E o chão desapareceu tanto que já nem pés para pisá-lo ela tem. Também não há céu nem cabeça.

 

 

Assim, temos a impressão do movimento (mais agitado ou mais parado) e da distância das coisas (mais intensas ou mais vagas, mais ou menos nítidas), a partir de decisões do artista, diferentes das que eram tomadas antigamente, onde o que estava mais perto era mais importante, desenhava-se maior e com mais pormenores e cores; o que estava mais longe desenhava-se mais pequeno e com menos detalhes e cores menos vivas. Chamava-se a isso perspectiva12 e é muito menos habitual encontrá-la no século XX do que nos séculos anteriores.

 

 

III. O museu do lado de fora

 

 

Agora que já falámos bastante do museu por dentro, vamos reparar como ele é lá fora.

 

 

No piso principal deste museu há grandes janelas, que dão para o jardim, onde existem várias esculturas. Por outro lado, quem olha do jardim para o edifício do Centro de Arte Moderna tem a sensação de que o jardim continua nas suas paredes e telhado. O arquitecto, Leslie Martin, que o imaginou, quis que houvesse flores e plantas a criar essa ideia de que o museu não interrompe o jardim. No anfiteatro junto ao lago realizam-se, no Verão, espectáculos de música, dança e teatro ou outros em que tudo isso se mistura.

 

 

Falta só lembrar-te que o Centro de Arte Moderna tem um Serviço de Educação que organiza actividades para pessoas de todas as idades e para todos os espaços que existem dentro e fora dele, no jardim. Mas podes ler sobre isso noutro artigo (na página 22) para saberes como podes vir aqui ocupar algum do teu tempo livre com os teus amigos ou trazer a tua turma com um dos professores.

 

 

Este texto saíu na revista Aprender a Olhar, dedicada à colecção do Centro de Arte e foi enquadrado  no sentido de explicar os conceitos de Arte e transmitir ideias sobre Arte a crianças e pré-adolescentes. - Edições Firmamento:

·          http://pwp.netcabo.pt/ofirmamento/

 

Agradeço a disponibilidade do texto pela Drª Leonor Nazaré e Carlota Mantero.

 

 

5  de Novembro  de 2003